10.2.14

Forget Forever - 11º Capítulo

12

"Ponha seus lábios perto dos meus, contanto que eles não se toquem. Fora de foco, olho no olho, até agravidade é demais. E eu farei tudo que você disser, se você disser com suas mãos. E eu seria esperta para ir embora, mas você é como areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira. Esse caminho é imprudente. E eu gosto disso." - Treacherous, Taylor Swift




Justin POV
- Eu realmente não gosto de você.
- Essa não é uma explicação muito lógica para você estar no meu carro indo para uma praia comigo.
- Só porque estou aqui não significa que eu goste de você.
- Então costuma andar com quem não gosta?
- Conhecer o inimigo é bom.
- Eu sou seu inimigo?
- Não exatamente.
Eu ri sem humor.
- Você realmente não gostaria de me ter como inimigo.
- Tudo isso porque você é um gangster?
Eu parei o carro abruptamente.
- O que você disse?
Ela se encolheu.
- Eu sei, Justin.
- Como?
- Acha que eu tenho cara de idiota? Eu vi você brigando com um cara pela varanda, eu vi o que você disse para ele. E aquela casa, cheia de homens, você com armas nas mãos... E as ameaças que você faz... Eu não sou estúpida a ponto de não conseguir concluir que você é um criminoso.
Eu apertei os dedos contra as têmporas, fechando os olhos para tentar me acalmar.
- Apenas me dê um motivo para não te matar agora.
- Você está falando sério? - Eu senti ela estremecer.
- Mas é claro que eu estou, porra! Você não pode saber disso! Ninguém pode saber. Você deveria cuidar da merda da sua vida.
- Você não fez nenhum esforço para esconder isso de mim. Eu não sou burra. Você sabia que eu ia descobrir.
- Se você não tivesse ido no caralho da minha casa, não teria me visto com uma arma na mão. Se você não estivesse espiando a vida alheia pela porra da sua varanda, não teria escutado o que eu disse para o desgraçado do Bugg. Se você não estivesse tão perto de mim, não teria que ouvir a droga das minhas ameaças. Resumindo, SE VOCÊ ESTIVESSE CUIDANDO DO PRÓPRIO NARIZ, NÃO SABERIA O QUE EU SOU OU DEIXO DE SER?
- Por que você está tão irritado? Se fosse mais cuidadoso, eu não saberia de nada. Eu não estava espiando da minha varanda, eu estava apenas olhando o céu e então você apareceu gritando como um louco e eu não podia me fingir de surda. Ou agora não posso mais ficar na minha própria varanda porque meu vizinho é um gangster?
- Barbara - eu disse finalmente abrindo os olhos e a encarando. Ela arregalou os olhos.
- O quê?
- Prometa-me que não vai contar nada sobre o que sabe.
- Por quê?
- PROMETA-ME.
Ela franziu os lábios.
- A única pessoa que me interessa saber disso é a Pattie, e ela já sabe, então eu prometo.
- Barbara. Você não entende. Não é uma simples promessa. Você tem que prometer e cumprir, está me ouvindo? Você não pode contar para absolutamente ninguém. Nem para suas amigas. Nem para seus animais de estimação. Nem para o seu travesseiro. Entendeu?
- Eu não vou contar.
- Bom assim.
- E nós vamos ou não vamos para a praia?
- Ah. - Eu uni as sobrancelhas. - Claro, eu tinha me esquecido. - Dei partida no carro novamente.
Ela balançou os fios lisos de seu cabelo com impaciência.
- Você é tão bipolar.
- Por quê?
- Porque você é. E eu não sou rápida o suficiente para acompanhar suas mudanças constantes de humor.
- Sinto muito, então. E se você ainda quiser passar o dia com o mestre dos surtos bipolares, chegamos.
Ela saiu do carro. Eu sabia que ela estava acostumada que abrissem a porta do carro para ela, e pelo jeito ela sabia que eu não faria isso. Menina esperta.

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