Don't Say Goodbye - 25

Continuei o fitando, então era isso, ele gostava de mim? Jesus! Meu coração estava mil, não conseguia fazer nada, porém seus labios chamavam os meus e por impulso rapidamente os tomei, ele se assustou no começo porém logo cedeu com um breve sorriso, não sabia o que estava fazendo mas era a unica coisa que eu poderia afirmar que estava gostando.

Justin passou sua mão sobre meu rosto segurando o mesmo enquanto eu envolvia seu pescoço com meus braços colando cada vez mais nossos corpos.

Não sei o que estava acontecendo, meu coração parecia estar saltitando enquanto meu corpo se contorcia dos fortes choques que sentia, será que era algum sentimento?

Será que é amor?

Falta de ar, era uma das coisas que eu mais odiava neste momento, paramos o beijo com alguns selinhos.

- me de uma chance - ele sussurrou sem afastar nossos rostos ainda.

- só se você me prometer uma coisa- disse no mesmo tom de voz que a dele.

- tudo.

- promete me fazer feliz, para sempre- e então ele sorriu e por fim sussurrou.

- para sempre

E assim novamente tomei seus labios, mas com um grande sorriso atrapalhando o beijo que mesmo assim continuou.

[.........]

- então, o que você mais gosta de fazer?- perguntou ele ainda sorrindo enquanto fitavamos as estrelas.

- ir trabalhar- disse e ele me fitou confuso.

- nossa, sério?

- sim.

- por que?

- bom, eu gosto do que eu faço, eu salvo vidas, e a cada vida que eu salvo, eu fico cada vez mais orgulhosa de mim mesma- disse e sorri boba.

- deve ser legal, saber que pessoas depende de você- disse ele ainda me fitando.

- as vezes tenho um certo medo- disse e suspirei.

- medo? por que medo?

- não só vidas eu salvo, mas as vezes eu não consigo salvar-las e...é tão ruim ir até aquela familia que esta esperando com uma certa esperança e avisar que a pessoa que eles mais amam acabou de ir, ver eles chorando, se desesperando, da uma dor, me sinto culpada- disse e me sentei abaixando a cabeça.

- mas não é sua culpa, você tenta de tudo e se não consegue é por que tinha que ser assim- disse ele se sentando também.

Não respondi porém senti seus braços cobrindo os meus, por incrível que pareça, seu abraço me trazia segurança, com ele, ali, me sentia uma coisa que eu nunca havia sentindo antes, eu me sentia completa.